Resumo

“A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida”

(Vinícius de Moraes)



Coloco aqui meus encontros e desencontros de conceitos, desejos, sonhos, princípios e pensamentos.

Não há em meus textos NENHUMA intenção política e religiosa.

Muito menos de ofender alguém.


18 de junho de 2010

Nós Não Estamos...


E nesses dias tão estranhos
Fica a poeira se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo
O que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos...
(Teatro dos Vampiros – Renato Russo)



A letra da música é de 1991, mas se encaixa bem aos dias de hoje.

Latrocínio, homicídio, estupro, pedofilia, maus tratos de crianças e idosos, tortura física e psicológica, seqüestro, estelionato, crime passional.
 
Palavras duras soam mal aos ouvidos, chegam doer no coração.

Procuramos as coisas boas, palavras que tem um belo sentido, notícias que nos fazem sentir alegres.

Mas o mal está aí. Na TV, na internet, no nosso lado.

Onde vamos parar?

Chegamos a um ponto que alguma coisa tem que ser feita.

Estamos cansados de ver direitos humanos para desumanos.

Estatuto da Criança e do Adolescente, protegendo mini marginais.

Nossas leis seriam cômicas se não fossem trágicas.

Em alguns casos de homicídio, depois de cumprir 1/6 da pena, o condenado tem direito ao regime semi-aberto, ou seja, um condenado a trinta anos tem esse direito depois de cinco anos de bom comportamento. Bom comportamento????????

Sem falar nos indultos.  O que se vê são presidiários cometendo os mesmos crimes quando saem para o dia das mães, natal...

Menores de idade são adultos para matar, estuprar, mas são crianças para serem condenados.

Qual pai e mãe não pensou em matar o assassino de seu filho, sabendo que ele não vai ficou muito tempo na cadeia e em alguns casos nem chegou a ficar lá?

O que está faltando para os órgãos competentes, tomar alguma providência? Reformular as leis penais, o sistema carcerário, mais policial nas ruas e salários mais dignos.

Porque os condenados não trabalham para pagar sua alimentação, vestimenta, saúde e até para pagar uma pensão para a família que não tem como se sustentar?

Porque não existe prisão perpétua para determinados casos?

Nós cidadãos comuns passamos metade de nossas vidas trabalhando, pagando impostos e morrendo de medo de encontrar uma criatura dessas no nosso caminho.

Estamos impotentes. Só nos resta ter fé. E tomar cuidado, muito cuidado.

Reuni umas dicas que vi na televisão, ou recebi por e-mail. Não custa repassar.

Homens que batem em mulheres.
80% dos entrevistados disseram que o principal motivo de não continuar com a violência seria a vítima ter reagido na primeira vez.

Pedófilos
Normalmente são covardes, quando são flagrados fogem. Sua maior arma é implantar o medo na vítima, ameaçam em matar a família da vítima (principalmente a mãe) e dizer que se contar para os parentes, será castigado. Deixe claro para seu filho que ele está protegido, aborde sempre o assunto naturalmente.

Estupradores
Tendem a escolher um determinado tipo de vítima: mulheres com cabelos presos (é mais fácil de segurar), com roupas fáceis de rasgar, distraídas falando ao celular ou com fone de ouvido.
Preferem lugares difícil acesso (estacionamentos, terrenos baldios, lugares escuros), preferem atacar pela manhã ou à noite (horário que as pessoas estão sonolentas ou cansadas).
A maioria não está armada ou usam armas de brinquedo, a pena aumenta pelo porte de arma e se for o caso homicídio.
Eles desistem da violência quando a vítima percebe e o encara, eles tem medo de ser reconhecidos e presos.
Evitam mulheres que estão com alguma coisa na mão, que possa ser usada como arma, tipo um guarda chuvas.
E o principal, se a vítima parecer gostar da violência, o objetivo é humilhar a vítima. Aí tem que ter muito sangue frio