Resumo

“A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida”

(Vinícius de Moraes)



Coloco aqui meus encontros e desencontros de conceitos, desejos, sonhos, princípios e pensamentos.

Não há em meus textos NENHUMA intenção política e religiosa.

Muito menos de ofender alguém.


8 de julho de 2010

Conflitos

Ultimamente tenho observado como as pessoas têm disputado o amor, a amizade ou a atenção de alguém. É uma coisa sem sentido, pois disputas são saudáveis quando só depende da nossa dedicação e do nosso bom desempenho, como por exemplo, uma vaga na universidade, um cargo melhor no emprego.

Carros, casas, roupas caras, jóias, viagens são conquistas resultadas de um esforço natural do cotidiano. Não se compete por sentimento, se conquista. E isso, não há manual que ensine.

Cada indivíduo tem sua essência, é ela que vai conquistar um grande amor, amizades verdadeiras, carinho e respeito. O que é qualidade para uns pode ser defeito para outros e vice versa, de uma maneira ou de outra atrairá ou afastará alguém. Cada um tem sua cota de amar e ser amado. Nem sempre o amor que recebemos é o que esperamos, como nem sempre o amor que doamos é o esperado.

Nesse tipo de competição, mesmo “ganhando”, sempre traz uma frustração, uma dúvida. Será que se eu não tivesse entrado na briga teria o que esperava?

Não sou dada a esse tipo de competição, quando percebo que alguém está disputando o sentimento ou a atenção de alguém comigo, saio à francesa. Nenhuma disputa iria mudar o que conquistei ou não. Já me vi em diversas situações assim, já “ganhei” e já “perdi” também, mas minhas saídas estratégicas me mostraram o valor que tinha, sendo muito ou pouco, ver a verdade foi sempre a melhor solução.

Sentimentos não são objetos que compramos no mercado e podemos dizer que é nosso, muito menos pessoas, é normal dizer meu namorado, meu amigo mas o MEU tem sido dito com eloquência, no sentido de propriedade.

Palavras têm um poder enorme na nossa alma, tenho caído muito nesse hábito do meu, estou procurando mudar isso para não sentir a falta daquilo que considerava meu, como diz a canção “nada nada é meu, nem o pensamento”.